segunda-feira, 16 de julho de 2012


Agora posso dizer «sou feliz!»; eu já dei valentes malhos, muitos tropeços, já me fizeram desistir de lutar por o que me poderia fazer realmente feliz, já me senti no fundo de um poço escuro e solitário, fizeram-me acreditar que nada valia a pena, que o que hoje existe, amanhã já não existiria, mas agora? Agora vejo todas essas quedas como vitórias pois foram elas que trouxeram neste momento tudo aquilo que estou a viver, tudo aquilo que estou a sentir. É verdade que sofri muito, que o que no passado vivi custou muito a ultrapassar, a distância de quem antes me dizia que era tudo na vida, a ausência de quem um dia nos fez mais feliz que nunca, foi duro aceitar, mas o tempo, o tempo foi dos melhores amigos que me ajudou a ultrapassar tudo isso, verdade também é que não esqueci o que passei, era impossível, foram demasiadas coisas boas que aconteceram e que marcaram, mas agora apenas as vejo como boas recordações que ficaram para sempre cravadas em mim. O tempo fez-me ver quem realmente gosta de mim, quem sempre e em momento algum nunca me deixou sozinha, quem só me deu sorrisos e nunca lágrimas em tantos anos. Aquilo ao que no início chamava de uma grande amizade, dos amigos mais importantes que tinha, cresceu algo, algo sem explicação, algo maravilhoso, perfeito talvez. À tempos atrás nunca pensei que tal coisa viesse acontecer, mas aconteceu! Aconteceu e tenho a certeza que não acontecerá como no passado me aconteceu, que isto que hoje tenho a sorte de ter, vai durar muito tempo, quem sabe, para sempre.  

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