"nobody said it was easy"

Já senti a dor de perder alguém, já conheci a ausência, o abandono de quem nos era mais que tudo na vida, já sofri por vários nomes. Já senti o medo de perder o “mais que tudo” à flor da pele. Já me deparei várias vezes, frente a frente com os imensos ciúmes, já quis ter alguém que fosse só meu, não o querendo partilhar com mais ninguém. Já ri e chorei por a mesma pessoa. Já sonhei um futuro bem maravilhoso com a mesma pessoa. JÁ ME APAIXONEI!

Apaixonei-me e já voltei a apaixonar-me, não interessa a frequência desse acontecimento, não interessa a duração, o modo, interessa sim, ter acontecido, ter vivido cada segundo junto dessa pessoa tão maravilhosa, tão divinal e dono dos nossos sorrisos de cada dia.  

Ciúmes? Ciúmes é como uma lente gigante, tornando grande o que na realidade é pequeno, vendo tudo que nos rodeia numa ameaça. Sim, eu tenho ciúmes, tudo isto porque o que sinto é amor, é enorme, é algo que desperta em mim outro sentimento, o “medo”.

O “medo”, este é algo sempre presente no nosso coração, medo de o passado voltar acontecer, medo de perder o presente, medo de perder a pessoa amada, de acordar e me lembrar que o que antes era meu já não me pertencer porque a sua presença é quem realmente nos torna seguros e felizes.

Quero um sempre, não apenas em palavras mas sim em momentos, em pura realidade, porque palavras mudam-nas o tempo, os momentos alimentam o amor.

E se esse sempre se esgotar um dia? E se me deixares de amar? E se tudo der uma volta de 180 graus? O que vou fazer? Neste momento, estas são questões ainda sem conclusões, que espero nunca as encontrar, se vai acontecer ou não, é algo que o futuro me dirá, mas por enquanto, enquanto te tenho, vou te amar como hoje te amo, vou tentar dar-te todo o meu amor e fazer-te sorrir. Vou viver como se cada dia fosse o ultimo, sempre do teu lado.